quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Atividade de Recuperação dos 1° anos para o 3° bimestre

Elaborar trabalho de pesquisa sobre o tema:Estratificação social. O trabalho deve ser digitado em formato Word com cabeçalho padrão e com a identificação de recuperação processual do 3° bimestre e enviado até o dia 26/11/2010 para o endereço:ranieriaguiar@gmail.com

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Forum de Sociologia.Tema: O Estado e a Religião.

Os alunos do 3°ano B deverão responder este forum postando seus comentários até as 23:59 horas do dia 26/11/2010.Lembre-se de identificar-se com o número de chamada e turma.

Qual a importância do Estado ser Laico?

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A DISCRIMINAÇÃO DE GÊNERO ENTRE OS JOVENS

Atividade para as turmas de 2° ano a, b e c.
1° Momento:Leitura e análise do texto;
2° Momento:retirar da leitura em forma de produção textual respostas ás seguintes questões:
1-Como a questão de gênero está a serviço da exploração do trabalho?
2-Por que a opressão não existe em si mesma,ou seja,como a opressão serve de instrumento para manter inalteradas os modos de produção e a divisão social em classes?
3-Como e de que forma o texto mostra a exploração do trabalho feminino em relação ao masculino e como isso pode ser mudado?

A ATIVIDADE DEVERÁ SER FEITA EM DUPLAS OU INDIVIDUALMENTE, DIGITADA EM CABEÇALHO PADRÃO COM NOME, NÚMERO E TURMA E ENVIADA ATÉ O DIA 10/11/2010 PARA O ENDEREÇO:professoranieri@hotmail.com
Observação:Para a turma do 2°ano C a postagem será aceita até as 23:59 horas do dia 11/11/2010.

A DISCRIMINAÇÃO DE GÊNERO ENTRE OS JOVENS
Por CGT BRASIL


CONTEXTO HISTÓRICO

Para entendermos a diferença de gênero devemos sobretudo racionalizar sobre as questões históricas que deram ensejo a essa dicotomia. A relação de homens e mulheres seguem padrões assimétricos oriundos de um contexto formador da construção social de ambos. A desigualdade das mulheres é um processo que começa com a divisão sexual do trabalho e se consolida com a constituição dos gêneros sociais: se você é mulher, tem de fazer determinadas coisas, se é homem, outras. É o dilema que todas as casas compartilham... os meninos brincam de bola, pique e carrinho, as mulheres dividem as bonecas, a casinha , fazem a comidinha.

Já nas sociedades helênicas havia a distinção em que o trabalho masculino consistia na orientação da política e da construção da polis, enquanto a feminina se ocupava da casa e da família, era a mulher a gerenciadora do espaço restrito e peculiar a sua sensibilidade. Com o decorrer dos tempos sua posição foi diminuída , distinguindo-se em mães, outras prostitutas ou cortesãs, nunca chegaram de fato a ter poder de decisão.
No período do Cristianismo com a chegada da Idade Média as mulheres ocupam posição de destaque de forma alternadas, pois quando os homens estavam nas guerras eram elas que supriam o lugar de mando e quando eles retornavam retomavam o seu lugar de origem . Chegam as cruzadas onde a Igreja alcança seu maior poder centralizador, e as mulheres experimentam o período de grande repressão a sua condição, que é o período inquisitorial, onde constata-se a repressão do seu corpo, principalmente a sexualidade, resultando em uma profunda inferiorização feminina.
A partir destas construções o homem é considerado o mantenedor, o provedor da família, enquanto a mulher aliada a figura de geradora, introjetou a vergonha pelo corpo, a repressão sexual , condicionada a subalternidade. Enquanto o homem ganhava o dinheiro para a manutenção da família e incorporação de bens materiais, a mulher geria a casa, cuidava dos filhos e do marido, porém nada recebia por isso.
Contudo nas últimas décadas as mulheres galgam para o novo sistema econômico como participantes necessárias de uma mão de obra ativa , diante da situação de desemprego dos maridos e a busca de uma complementação da renda familiar face a perda do poder aquisitivo, neste terreno árido encontram as diferenças salariais e condições de trabalho, ainda vigentes pelos contexto histórico.
Hoje é a mulher que é figura central da família, sendo muitos núcleos familiares, atualmente, representadas por ela sem a figura paterna. Neste universo insere-se a percepção feminina na forma de governar e gerir a divisão do trabalho, percebe-se que aos poucos há mudanças na estrutura das empresas, nas condições de trabalho e gestão do governo, portanto ainda se verifica muitas complexidades.

A SITUAÇÃO DOS JOVENS

A atualidade demonstra que a situação dos jovens é um tanto controversa quanto ao fator emprego pois atrelado a palavra mística “ experiência” o jovem que não a detém não trabalha e aquele que não trabalha não a tem, segue assim o mistério que nem Holmes conseguiu decifrá-lo. Outros dados incorporam a essa realidade que é a educação, qualidade de ensino, discriminação racial e questões de gênero.

No Brasil o mercado de trabalho não coopera a medida que se verifica as taxas de desemprego, a falta de incentivo da juventude quando se verifica a desproporcionalidade no pagamento de salários, falta de anotação na carteira de trabalho e desqualificação profissional. Solidifica-se incessantemente palavras como desemprego e informalidade. Sem levar em conta nenhuma alternativa , inúmeros jovens são tragados nas armadilhas da violência, do tráfico de drogas e prostituição. No Brasil o acesso ao trabalho nunca foi garantia de cidadania ou melhoria de vida, na verdade o jovem não conseguia mais se retirar do mercado de trabalho, sendo excluído da oportunidade de educação e melhor qualificação profissional, incorporando-se a massa produtiva e de baixa remuneração.

As leis protecionistas trabalhistas já não conseguem mais proteger ninguém, uma vez que há uma crise nas relações laborais, o que vemos é a precariedade, seja ela nas condições de trabalho , seja ela na oferta de emprego. Carece de programas de emprego que não transformem a simples promessa em um subemprego, é necessário pensar em um processo transformador a partir da educação, do conhecimento de si mesmo e da sua cidadania.


O IDEALISMO

Há um grande vácuo quando falamos em idealismo, o que é visto pela grande massa juvenil é a cultura pela não cultura, há efetivamente menos participação política e movimentos sociais se perdendo pela premissa que a motivação utópica não leva a lugar algum, que o poder está concentrado nas mãos de poucos e que isto é imutável. Por essa aculturação temos o fenômeno do consumismo, da falta de informação, da exacerbação do corpo e do mundo sensual. Falta a construção do ser , da crítica como processo transformador, da curiosidade como experiência, da cultura como processo histórico. Esta cultura neoliberal estigmatiza mais e mais a juventude que perde o caráter da luta enquanto ícone de atitudes revolucionárias.


AS QUESTÕES DE GENERO
“ A situação social das mulheres se caracteriza pela desigualdade e, no fundo de qualquer um dos aspectos em que se manifesta essa desigualdade está o trabalho. Nas industrias fabris são bem definidas quando as tarefas de alta tecnologia são preenchidas pelo trabalho masculino, enquanto aquelas dotadas de menor qualificação, e muitas vezes fundadas em trabalho intensivo, são destinadas às mulheres. Portanto, esses postos onde a exploração da mão-de-obra é maior não se destinam só às mulheres, mas também aos homens imigrantes e homens negros. Ou seja, aos setores mais oprimidos e “desqualificados” da classe trabalhadora.
O capital qualifica a classe trabalhadora de acordo com seus interesses e suas necessidades, a cada momento, não de acordo com os interesses do trabalhador. O que é trabalho “feminino” e “masculino” é definido a partir da necessidade do capital de auferir mais lucro e se utiliza da força de trabalho disponível, utilizando-se inclusive de suas diferenciações internas (entre sexo, idade, cor etc) para este ou aquele emprego, aumentando seu rendimento. A opressão da mulher, do negro, do imigrante tem a ver, portanto, com uma lógica superior, que determina todas as demais: a necessidade do capital de reproduzir-se continuamente. O emprego de novas tecnologias servem aos interesses do capital nessa empreitada, e não para aliviar a exploração da classe trabalhadora de conjunto. Os trabalhadores não detêm o controle sobre seu uso, e quanto mais elas são empregadas, mais agravam a falta de controle que ele tem sobre sua própria força de trabalho. Por isso, aprofundam a exploração e a divisão sexual do trabalho.
É claro que nesse mecanismo, os setores mais discriminados da classe trabalhadora sofrem graus especiais de exploração, de onde o capital tira um lucro extra. Por isso, o capital não se preocupa com aliviar essa discriminação; se em alguns momentos faz adaptações na tecnologia empregada para que seja operada por mulheres, o faz no sentido de extrair mais lucratividade do capital fixo, e não por uma suposta busca por igualdade entre a mulher e o homem. É o que ocorre nas Zonas Francas, como a de Manaus, no norte do Brasil. Como nessas outras Zonas Francas, na de Manaus predominam as atividades intensivas em mão-de-obra as indústrias empregam força de trabalho jovem, abundante, barata e não-especializada, recebem incentivos fiscais que incluem a isenção de impostos, instalam-se num local privilegiado com toda infraestrutura necessária. O setor privilegiado aí é o eletroeletrônico, com o maior número de empresas implantadas e cuja mão-de-obra é 75% feminina e, dentro da divisão internacional do trabalho, realizam a montagem final do produto com partes produzidas em outros países.
Pesquisas feitas com gerentes de empresas de Manaus, demonstram 1) como o capital se aproveita do problema de gênero para melhor explorar a mulher como força de trabalho;
2) como a opressão está a serviço da exploração;
3) como a opressão não existe em si mesma, deslocada do modo de produção e da divisão social em classes. Vejamos alguns desses depoimentos:
Damos preferência ao trabalho feminino por ser a mulher mais submissa e mais cativa; é mais fácil de se submeter à monotonia do trabalho de montagem do que o homem (gerente de produção de indústria eletroeletrônica).
Homem nenhum se submete a um trabalho monótono e repetitivo deste, de passar o dia inteiro a soldar pequenas pontas de fios. Isto é um trabalho que só a paciência das mulheres permite fazer (chefe de pessoal de indústria de televisores).
O trabalho é feminino porque é serviço manual. Para a mulher, é mais prático. Elas ficam naquele servicinho mesmo. Os homens procuram logo se tornar operador (chefe de produção de fábrica de compensados).
Esses relatos comparam a mulher e o homem e mostram que, contraditoriamente ao que parece, o capital dá preferência ao homem e não à mulher como força de trabalho; aceita a mulher porque o homem está mais sob pressão. Mas sobretudo do que se aproveita o capital é da abundância de mão-de-obra disponível.. Dá preferência a uma força de trabalho que seja submissa; independente do sexo. E isso tem a ver também com a correlação de forças entre as classes num determinado momento, que vai determinar se a força de trabalho está disposta a aceitar ou rejeitar o grau de exploração que é imposto. Esse é o determinante nas relações de produção e não as questões relativas às diferenças sexuais e de gênero. Em momentos de crise, o capital apela para o que de mais desqualificado existe entre a força de trabalho, porque o que tem a oferecer é um trabalho repetitivo, sem qualificação alguma, e precisa baixar o preço da mão-de-obra para compensar o que tem de retorno. A partir dessa situação concreta surgem os estereótipos de gênero ou se aproveitam os estereótipos já existentes.
Ocorre o mesmo em relação à hierarquia salarial. No ramo de confecções, por exemplo, o corte da fazenda é a única função dentro da produção que é desempenhada por homens, e justificada como uma tarefa pesada, necessitando de firmeza nos movimentos. O salário pode ser até três vezes maior que o das mulheres. Enquanto as mulheres só podem atingir no máximo um salário e meio, aquelas consideradas profissionais, o cortador pode ultrapassar três salários mínimos. Cortar fazenda sempre foi uma tarefa historicamente feminina (diríamos, então, de gênero feminino) mas aqui não está sendo desvalorizada por isso. Pelo contrário. Passa a ser atribuída ao homem devido à carga de responsabilidade que exige, com a qual a mulher, supostamente, não poderia arcar. Nas indústrias de montagem de televisores de Manaus, a embalagem é uma atividade masculina e melhor remunerada (20% a mais que as outras), não só por exigir maior esforço físico, mas também por ser considerado um trabalho de maior responsabilidade. Em geral, os setores de ponta da economia tendem a absorver força de trabalho masculina, independente do gênero do trabalho, justamente porque se considera a mulher menos responsável. É o que ocorre, por exemplo, com a indústria têxtil, que tradicionalmente emprega maioria de mulheres, mas quando é o ramo de produção importante em um país, como no caso da Venezuela, por exemplo, emprega maioria de homens.
Portanto, garantir trabalho para a mulher é uma reivindicação fundamental para garantir a emancipação feminina. O direito ao trabalho remunerado é inalienável não só para os homens, mas também para as mulheres.”
NOTAS

1 Juventude e cultura neoliberal, Frei betto.
2 “A desigualdade em função do gênero”, em Aguantando el Tipo. Desigualdad y Discriminación Salarial, p.34.
3 “Mulheres: O gênero nos une, a classe nos divide” , Cecília Toledo.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Deus, um delírio.

O famoso biólogo Britânico Richard Dawkins, desenvolve suas teses contra a fé religiosa no polêmico livro Deus, um delírio.
Atividade para as turmas de 3° anos A e B para o 4° bimestre.
A partir da leitura do prefácio e do capítulo 1 do livro, descreva quais os argumentos utilizados pelo autor para criticar a autoridade discrepante da instituição Religião nas sociedades desde a antiguidade até nossos dias.